28 novembro 2009


Quando alguém nasce
nasce selvagem
não é de
ninguém…”
Delfins, 1990




Nasci exactamente 0:45 da madrugada de um qualquer 28 de Novembro. Sagitário, ascendente Virgem. Rato, segundo os chineses. Coincidência? Talvez, nesta vida, quase tudo são coincidências. Tudo e nada, tal como numa dialéctica contradição. Partilho, como qualquer ser humano face da terra nascido, uma estranha alegria de viver. É uma coisa maravilhosa. Nasci para ser livre e selvagem, no sentido poético do termo. Tal e qual, como a canção. Vim de uma terra provavelmente assombrada e “…do ventre de minha mãe / não pretendo roubar nada / nem fazer mal a ninguém(1) , como o poeta diz. Sonho, muitas vezes acordado, com as terras onde o Mundo nasceu, com as gentes que conheci e como valeu (e vale) a pena sentir as cores, os cheiros e sabores. E de saber que há (ainda?) na mais pequena aldeia, na grande cidade, numa terra do fim do mundo, pessoas boas, daquelas que raramente fazem história e que vivem, muitas vezes dura e penosamente, apenas porque vale a pena viver. No meio da confusão, da obscenidade das crises, da crueldade da opressão, há pessoas sem nome que fazem a diferença. Acredito nelas, nas suas frustrações e desencantos. Porque há utopias que valem a pena. Porque a liberdade se conquista. E a conquista tem sempre mais encanto. E o encanto maior é viver dia a dia, com o gosto doce dos afectos.

Para todas(os) as(os) minhas(meus Amigas(os), quero deixar um voto de esperança e de alegria de viver, de ser livre e selvagem. Encontramo-nos por aí…


28 Novembro 2009
Alf
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(1) António Gedeão, In Teatro do Mundo, 1958

18 novembro 2009

Ronan Keating - When You Say Nothing At All ( Lyrics) 

Para todas(os) os que acreditam no Amor...


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